Segurança fez a trama para assaltar o Bradesco


Assaltantes Benildo e ex-segurança Maximiano, já estão presos

 A Polícia Civil de Redenção, prendeu na manhã de quinta-feira passada (31), Maximiliano Bezerra da Silva, 41 anos e o comparsa Benildo da Silva Pereira, 31, acusados de participação no assalto ao Banco Bradesco do município, no início da noite da última segunda-feira, 28, quando por volta das 19:30 hs o bando composto por quatro elementos, renderam o gerente e demais funcionários deixando trancados e algemados em almoxarifado da própria agencia e levaram cerca de R$ 280 mil segundo informações da polícia.
O delegado Carlos Eduardo, responsável pelo inquérito com o apoio da delegada Viviane Flores, que apura o crime, Maximiliano Bezerra, foi identificado como funcionário de uma empresa de segurança de Redenção, logicamente pelo fato de acesso fácil e conhecimento interno da agência, planejou toda trama passando com as armas na porta com detector de metal sem problemas. Consta a informação de que o suposto segurança já vinha planejando o assalto, fato revelado que recentemente ele esteve no âmbito interno da agencia de forma disfarçada junto com os outros comparsas, onde fizeram o reconhecimento da área de domínio durante o assalto.
Falando para a nossa reportagem, o delegado Carlos Eduardo, disse que no dia do assalto, os bandidos entraram na agencia no horário de expediente e se esconderam numa sala dentro do banco, e assim que encerrou o expediente eles renderam primeiros os vigilantes e obrigaram o gerente a subir até ao segundo andar do prédio e abrir o cofre em vão, eles levaram somente o dinheiro do movimento do dia, inclusive antes de deixarem o local um dos elementos que fazia parte do banco retirou os HDs dos computadores que registra as imagens internas do banco para atrapalhar na identificação.
 Segundo ainda algumas informações o suposto segurança Maximiliano, que já mora em Redenção há 17 anos, ele revelou de já ter participado em outros assaltos a bancos nas cidades de São Félix do Xingu, Tucumã e Rio Maria, inclusive um em Redenção numa distribuidora de bebidas. A polícia continua a procura pelo restante da quadrilha.
Nossa reportagem esteve no banco procurando obter mais informações sobre o inusitado assalto, mas gerente interino que pediu para não ser identificado, apenas relatou que não podia falar sobre o caso que já estava sob a responsabilidade da polícia com registro através do Boletim de Ocorrência (BO).
Para falar sobre a trama do assalto nossa reportagem procurou ouvir o comandante do Batalhão Araguaia, Maj. Lúcio Barbosa, que na sua experiência afirmou que a estratégia fugiu à regra de segurança pela facilidade interposta por um elemento muito conhecido dos seguranças no dia do assalto, fato que gerou um verdadeiro quebra-cabeça para entender o que levou o tal segurança dar suporte durante o assalto. Segundo Maj. Lúcio não tem explicação para entrar no banco armado no horário de expediente, certamente o que já foi revelado pelo mentor, ele já teve participação em outros delitos ficando, portanto comprovado, que as empresas de segurança de bancos precisam necessariamente passar por uma fiscalização mais rigorosa. “A nossa parte estamos fazendo caberá a partir deste fato aplicar o rigor de uma investigação de âmbito interno da empresa de segurança, alertando o corpo funcional da instituição na observância de pessoas estranhas e, até suspeitas que ficam dentro do banco apenas passando informações aos comparsas que ficam do lado de fora”, alerta Maj. Lúcio.

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