Oposição é contra criação de departamentos arrecadadores

Grupo de oposição formado pelos vereadores Alex Santiago, Wanderlei Coimbra e Vander Bento, procuraram nossa reportagem na semana passada para falar sobre um projeto de lei oriundo do gabinete do prefeito de Redenção, quando tratava de criar mais um setor arrecadador no município, apontando a necessidade justificada para colocar em ação o fiscal ambiental. Para a base governista que votou a favor da criação do fiscal ambiental, eles afirmaram durante o debate que era necessário aprovar por que é uma proposta de ordem constitucional, ficando, portanto justificado que é uma matéria que vem contribuir para o plano de ação da atual administração.
Mas para oposição que já está decidida nada convence, principalmente se a mensagem vem do atual prefeito que foi taxado de enganador e nada tem feito para demonstrar a verdadeira intenção com assumiu a Prefeitura Municipal de Redenção, bem como, ainda ele precisa dar uma explicação sobre o que está acontecendo com os valores de dinheiro que tem entrado nos cofres da prefeitura.
Dando um exemplo bem próximo, o vereado pastor Vander Bento (PSC), que votou contra a criação do fiscal ambiental apenas justificou que é contra porque já existe muito setor arrecadador e não vê onde o dinheiro está sendo aplicado. Por exemplo, disse, “o Terminal Rodoviário que foi construído na administração do prefeito Arcelides Veronese, através de taxas de embarque e aluguéis de salas, arrecada uma montanha de dinheiro e, nada se v ê de retorno em benefício e melhoria”.
Outro setor criticado pelo parlamentar evangélico foi o Departamento de Transito (DMTT), que além de trabalhar precariamente não um contingente necessário para ir às ruas, não um veículo personalizado, fator que tem gerado insatisfação para os agentes de transito. Sobre este assunto, Vander Bento, lamenta a atual situação do transito totalmente abandonado, sem manutenção de sinalização e, sem melhoria nenhuma. “Eu sinto que a população está sendo lesada, pois quando o condutor é multado trafegando nas ruas da ‘cidade modelo da Amazônia’, o dinheiro cria asas sem saber o destino”, diz.
Comenta ainda que na semana passada, foi vetado pelo prefeito municipal a criação do Fundo Municipal de Tráfego e Transito (FMTT), onde o dinheiro arrecadado das multas fosse destinada exclusivamente para manutenção e melhoria na sinalização do transito, entretanto, essa matéria foi barrada pela base governista. Segundo Vander Vento, esse tipo de comportamento é uma aberração contra os moradores de Redenção, onde o prefeito só pensa em arrecadar e não proporciona e nem visa o mínimo de investimento para o município.
Sempre decidido nos seus pronunciamentos, o vereador Wanderlei Coimbra (PRP), não esconde a sua indignação contra o atual gestor de Redenção, que já considerada uma marca registrada de enganação ao lembrar do primeiro slogan “Prefeitura 24 Horas” e, agora inventa “Cidade Modelo da Amazônia”, criando situações indesejáveis e inexplicáveis colocando a população num estado de pânico e enganação. “Quando se trata de dinheiro público é uma situação preocupante, principalmente quando não se sabe onde está sendo usado, então o que se nota é o prefeito priorizando e criando todo tipo de arrecadação e nada de retorno para o município”, finaliza.

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