Governo Dilma Rousseff bate recorde em gastos com propaganda em 2013
Dilma superou o seu criador Lula |
Gasto
do governo federal com propaganda em 2013 foi de R$ 2,3 bilhões.
Os
gastos com propaganda do governo federal nos dois primeiros anos da gestão de
Dilma Rousseff, incluindo estatais, é 23% maior, na média, do que nos oito anos
de mandato de seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva. A
presidente também vem gastando mais - cerca de 15% -, na média, na comparação
com o segundo mandato de Lula.
Ao
todo, em dez anos de governo petista foram desembolsados, incluindo todos os
órgãos da administração, cerca de R$ 16 bilhões, em valores corrigidos pela
inflação, segundo levantamento inédito do Estado.
O
Governo federal gastou R$ 2,3 bilhões na veiculação de propaganda em 2013, o
maior valor registrado desde 2000, quando o dado começou a ser divulgado. O
maior gasto até então (R$ 2,2 bilhões) havia sido registrado em 2009, na gestão
do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme as informações do
jornal Folha de S.Paulo.
De
acordo com a publicação, na comparação com 2012, o gasto do governo federal com
propaganda aumentou 7,4%, acima da inflação oficial do período, que foi de
5,91%. De 2012 para 2013 os gastos do governo com pessoal, custeio e
investimento subiram 7,2%, descontada a inflação.
O
governo afirmou ao jornal que "em 2013 o governo federal apresentou novas
campanhas de utilidade públicas voltadas à prevenção de acidentes de trânsito,
de combate ao uso do crack e de lançamento do programa Mais Médicos" e que
"um terço do crescimento do volume publicitário de 2013 foi puxado pelas
ações dos Correios, que completou 350 anos em 2013".
Com
o gasto de R$ 2,3 bilhões, o governo federal fica na quarta colocação do
ranking dos maiores anunciantes brasileiros em 2013, atrás da Unilever (R$ 4,6
bilhões), Casas Bahia (R$ 3,4 bilhões) e a Genomma (R$ 2,5 bilhões).
O
governo gastou 65% do total com TV. Jornal, revista e internet ficaram com
7,6%, 7%, 6,3% 6% do bolo, respectivamente. (Fonte: Com informações do Estadão)
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